Vídeo faz parte de uma campanha de iniciativa do Governo Federal por meio do Ministério dos Direitos Humanos
Ao escutar pela primeira vez a mais nova música de Naiara Azevedo,
"Coração Pede Socorro", muitos devem ter pensado que se tratava de uma
bela história de amor, recheada de muita sedução e romantismo. Porém, o
clipe lançado neste último domingo (25) mostra que a história não é bem
assim, e o pior, que é algo que acontece há centenas de anos, em muitos
relacionamentos.
O vídeo faz parte de uma campanha de iniciativa do Governo Federal por
meio do Ministério dos Direitos Humanos, que aborda um assunto
totalmente triste e inaceitável: a violência contra a mulher. O projeto
tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre este grande problema
presente em nossa sociedade, e divulgar o canal de denúncia, o "Ligue
180".
A intenção é representar no clipe exatamente o que acontece com
várias mulheres. Elas pensam que estão em uma relação de amor, mas na
verdade estão sofrendo violência. De todos os tipos. Violência
psicológica, cárcere privado, controle financeiro, violência física.
Com versos de duplo sentido adaptados ao clipe como "Ah, só de lembrar do seu perfume, que arrepio, que calafrio", e "Ah, esse amor, deixou marcas no meu corpo, só de pensar eu grito, eu quase morro", a canção, composta por Waleria Leão, Naiara Azevedo
e Rafael Quadros, tenta mostrar que muitas vezes um relacionamento que
parece ser um conto de fadas, não passa de um grande pesadelo!
Para divulgar o novo clipe, Naiara Azevedo postou uma foto em
seu Instagram (confira abaixo), onde aparece com uma maquiagem que
simula agressões sofridas. Na postagem, a cantora escreveu a seguinte
legenda:
"Infelizmente, as marcas da violência não saem tão fácil quanto essa
maquiagem saiu do meu corpo. Por isso, se você sofre algum tipo de
violência não tenha medo, denuncie."
A direção de vídeo do clipe da canção "Coração Pede Socorro" ficou aos
cuidados de Fred Siqueira, do Siriguela Filmes. Já a produção musical do
single esteve a cargo de Blener Maycom.
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